segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Riding Club Championships

Riding Club Championships é um jogo online de cavalo. Você pode iniciar o seu próprio estábulo com os seus amigos e competir contra pessoas de todo o mundo. O jogo retrata o desporto equestre em uma forma muito realista, tentando captar a verdadeira sensação de andar a cavalo.
sample
Você começa o jogo, aprendendo a lidar com o seu cavalo através de aulas práticas orientadas por um professor. Você vai aprender como usar os diferentes ritmos do cavalo, manobrá-lo e, finalmente, como saltar sobre os obstáculos com seu cavalo.


O modo de jogo principal no Campeonato do Clube de Equitação é hipismo. Você pode experimentar os cursos selecionados sozinho, jogar partidas amistosas com outros usuários, ou completo em partidas com ranking. Cada jogador tem um ranking que mostra o quão hábil ele ou ela é comparada com outros jogadores. Estas classificações podem ser visualizadas globalmente ou para o estábulo que você está dentro você aumentar ou diminuir a sua classificação por competir em partidas com ranking contra outros jogadores.
O jogo tem um sistema de níveis onde cada camada possui um conjunto de diferentes desafios a ela associados. Ao completar esses desafios, você aumenta seu nível e ter acesso a novos desafios, diferentes disciplinas e modos de jogo. amostra



sampleFormação e cuidar de seu cavalo é uma parte importante do jogo. Ter um cavalo bem treinado irá lhe dar uma vantagem nas competições, mas a sua habilidade como jogador é mais importante. O jogo é diferente de outros jogos online, onde aquele que tem um avatar mais forte tende a ganhar, independentemente de perícia. Seu cavalo tem três características básicas que são a obediência, a velocidade de uma força.Estas habilidades irão aumentar quando você treinar o seu cavalo.


Ao contrário dos jogos offline, a equipe de desenvolvimento continua a fazer um novo conteúdo para o jogo após o lançamento. Há cerca de atualizações a cada dois meses, que contém novas funcionalidades, Optimização e correções de bugs. Como um membro do Clube de Equitação irá automaticamente fazer o download desses novos patches para livre. O que as atualizações serão conter depende do feedback dos nossos usuários. Se você tem desejos especiais para o jogo, por favor poste no fórum.
Você pode baixar o jogo a partir do banner desta página. Depois de ter baixado, você precisará instalá-lo. Depois, você pode experimentá-lo gratuitamente durante duas horas antes de ter que escolher um plano de assinatura. O jogo custa cerca de € 5 por mês, dependendo de qual assinatura que escolher.




Se você não tiver paciência para baixar o cliente, o jogo também estará disponível nas lojas por 199 NOK. Isto incluirá três meses de assinatura de Clube de Equitação.
Para se tornar um membro da nossa comunidade, registre-se clicando no link "cadastre-se agora" botão na parte superior desta página. Se você tiver alguma dúvida, dê uma olhada em nosso FAQ jogo ou contate-nos do nosso formulário de contato.
Seu cavalo virtual está esperando por você!




sample



domingo, 24 de outubro de 2010

Aprendizagem Equina






Comunicação com o Homem:
Parece correcto afirmar, que o homem comunica inconscientemente com o cavalo, pelo odor que exala. Pessoas assustadas e agressivas, libertam odores que revelam o seu estado de espírito ao equino hipersensível, tornando-o apreensivo ou agressivo.
O provérbio «Um homem confiante faz um cavalo confiante» é revelador da hipersensibilidade do animal. Os cavalos sentem o estado de espírito do cavaleiro e reagem com ele. Um cavalo ao ser montado consegue aperceber-se, se está a lidar com uma pessoa experiente ou não, em função dos estímulos que este lhe envia e que o cavalo recebe através das células receptoras que possui ao longo do seu dorso, e de todo o corpo. O homem procura comunicar ao apresentar-se pelo toque ou através de palmadinhas. O afagar é outra forma de comunicação com os cavalos e constrói uma relação entre os dois. O acto de tratamento é um exemplo, e quando se monta, muitas das línguas de cooperação estão relacionadas com o tacto. Por exemplo, a perna exerce pequenas pressões nas células receptoras do cavalo e a mão comunica pelo toque na boca, através de rédeas e freio. Alguns cavalos aprendem a atrair o homem relinchando alto, se a comida vem atrasada.

Comunicação entre Cavalos:
O cavalo é um animal de manada e precisa comunicar com os outros membros da mesma. Claro que não tem discussões filosóficas. Necessitam apenas de transmitir emoções básicas e de estabelecer uma hierarquia de dominância sem recorrer a violência. Os cavalos domesticos tratam o homem como um elemento da manada, pelo que usam o mesmo tipo de linguagem corporal para connosco.
Essa linguagem corporal pode-se manifestar de várias formas:
- Contentamentos:
            - Sinais de Felicidade – Um cavalo satisfeito não se preocupa com os outros que se encontram a sua volta.
- Impaciência:
            - Movimentos de cabeça – Os cavalos não gostam de ser ignorados, podem exigir atenção dando um empurrão com o focinho.
            - Bater com os cascos – Um cavalo pode ficar impaciente quando espera pela comida ou quando esta preso.
- Aborrecimento:
- Dentadas nos outros cavalos -   A dentada significa apenas « a minha posição na hierarquia permite-me morder-te quando me apetecer».
- No estábulo – Se um cavalo quiser ser deixado em paz, vira as costas aos outros cavalos, « não quer conversas ».
Os cavalos comunicam vocalmente, relinchando por companheirismo ou por excitação.




Habituação:
A aprendizagem também se pode processar através da habituação, que consiste na diminuição de tendências para responder aos estímulos que se tornam familiares, devido a exposição contínua aos mesmos.
Pode ser exemplificado do seguinte modo:
Um cavalo quando e exposto a um ruído súbito assusta-se, mas se ruído for repetido, duas três vezes, o susto vai diminuindo gradualmente ate ser ignorado.
O mesmo acontece quando se prepara um cavalo, durante o processo de desbaste para ser montado. Primeiramente faz-se o aquecimento passando-o à guia, durante o qual se fazem vários movimentos repentinos, como levantar a mão para sacudir uma mosca, bater com o pé no chão etc…
A primeira vez que o cavalo presencia estes movimentos assusta-se, mas depois de serem repetidos várias vezes, já os consegue reconhecer como sendo familiares.
Os cavalos têm normalmente medo de água, pois não conseguem ver o chão através dela. Este tipo de medo, envolve um processo mais delicado de aprendizagem. O cavalo tem de se sentir confiante, e o homem por sua vez tem de lhe mostrar que não existe nenhum mal com uma pequena poça de agua e que não há motivo para ter medo.
No inicio, ao molhar as patas reage logo, acelerando o passo e até pode saltar, mostrando-se desconfiado, mas depois de muita insistência do homem e de recusa por parte do cavalo, acaba por passar sem receios.
O processo de habituação já se finalizou.
No que se refere à aprendizagem cognitiva, um cavalo adquire vários elementos de conhecimento ou cognições, que se organizam para serem utilizados.
O homem quando exercita um cavalo, ou seja quando o passa á guia, ou por outras palavras, quando o submete a um teste de preparação física, aplica a voz, que o associa aos vários andamentos de cavalo.
Homem --à Cavalo:  Voz calma à Passo
                                   Voz Alta e Firme à Trote
                                   Voz mais alta e firme à Galope
                                   Assobiar calmamente à Passo
Daqui se conclui que o < O cavalo aprende fazendo, e não de outro modo>.

Um Teste à Comunicação:
Segundo Paul Watzlawick, em 1904, o sonho de se estabelecer a comunicação entre homem e o cavalo, tornou-se real, a noticia espalhou-se.
Hans, era um cavalo com o qual Wilhelm Von Osten estabeleceu comunicação. Ensinou-lhe aritmética, a dizer as horas e a reconhecer pessoas através de fotografias.
Hans, batia com a pata no chão, para comunicar, Batia uma vez para o A e assim por diante.
O Cavalo foi submetido a várias experiências para se verificarem que não existiam truques na comunicação, pois respondia sempre correctamente aos problemas que o seu dono lhe punha, e passou a todos com distinção.
Mas foi mais tarde que Stumpt descobriu o seguinte:
O cavalo falhava sempre que a solução do problema que lhe era posto não era conhecida por nenhum dos presentes. O cavalo também falhava quando lhe punham palas que o impediam de ver as pessoas.
Daqui pode-se concluir que o cavalo ao longo do tempo deve ter aprendido a resolver problemas e a prestar mais atenção, a responder ás mudanças de postura do seu dono. A recompensa era o facto principal da motivação e atenção de Hans.

Conclusões:
O cavalo doméstico ocupou sempre um lugar importante na vida humana. Quando os cavalos foram domesticados, é provável que desempenhassem dois papéis.
Os cavalos das florestas, mais lentos, eram provavelmente bestas de carga. Os cavalos das planícies, mais velozes que um meio para deslocações rápidas.
Nos nossos dias, os cavalos já não são usados nas batalhas, os tractores substituíram-nos na agricultura e o motor a diesel é o principal meio de transporte, mas os cavalos continuam a merecer um grande estima. Desde que foram domesticados que os humanos os reproduziam selectivamente de modo a satisfazerem necessidades especificas ou conceitos de beleza. Há agora vários tipos diferentes de cavalos e um grande número de raças específicas reconhecidas internacionalmente. Tal como no passado, os diferentes tipos de trabalho requerem diferentes tipos de cavalos.






Aprender a montar




Para aprender a montar, o fundamental para ser bem sucedido mantém-se, quer seja o seu objectivo atravessar belas paisagens em passeios pelo campo, quer tenha sonhos de competir internacionalmente: um óptimo professor, um cavalo adequado e um ambiente seguro. Perante a vontade de aprender, aspectos como a idade e a existência de uma deficiência são aspectos irrelevantes, devendo, neste último caso, existir um aconselhamento médico e procura de uma escola e um professor qualificados.
Caso surja oportunidade de montar um cavalo ou um pónei de um amigo deve sempre adquirir bases sólidas podendo, para além de fazer aulas de equitação, pedir conselhos aos seus amigos com experiência na área e procurar em revistas de equitação as opções que lhe convém. Encontrar uma boa escola de equitação que lhe dê estas bases não é difícil, por exemplo em Inglaterra, a garantia de altos desempenhos é dada pelas escolas membros da Associação das Escolas de Equitação Britânicas e a aprovação pela British Horse Society reconhecida mundialmente; nos Estados Unidos, existe o Programa de Certificação do Instrutor de Equitação Americano, embora, segundo a Federação Equestre Nacional dos Estados Unidos, existam só instrutores que não cumpriram este programa.

Escolher uma Escola de Equitação:
Após ter feito uma pesquisa de possibilidades, faça uma visita as instalações e assista a uma aula para principiantes. Para avaliar a qualidade de uma escola deve ter em conta alguns pontos essenciais:
  • Cavalos e póneis que aparentem estar em boa forma e serem amigáveis;
  • Cavalariças limpas;
  • Arreios e equipamentos limpos e em boas condições;
  • Estábulos, vedações e campos bem arranjados;
  • Empregados simpáticos, alunos que pareçam satisfeitos e professores competentes. 
Todavia, deve ficar reticente se observar:
  • Cavalos em más condições físicas e que ameaçam morder ou dar coices;
  • Ferramentas e equipamento espalhado ao acaso;
  • Arreios sujos ou partidos;
  • “Paddocks” de má qualidade e edifícios e vedação em mau estado;
  • Empregados antipáticos e professores rudes.

O Equipamento Essencial para montar:
O mais importante na compra de equipamento é você sentir-se confortável e seguro. É essencial uma protecção para a cabeça, ou “toque”, que tenha um tamanho adequado e obedeça aos padrões de segurança, assim como calçado seguro: as botas jodhpur ou as botas de borracha são uma solução muito pouco dispendiosa. Usar botas de sola rígida ou calçado desportivo torna-se perigo dado que podem escorregar para dentro dos estribos ou estes podem ficar na ponta dos pés.
Caso não queira investir em calções de montar no início, opte por roupas nem muito largas nem muito apertadas, calças sem costuras de lado (são muito mais confortáveis que “jeans”) e umas luvas de algodão ou lã. Pode também adquirir um colete de protecção, quando iniciar o salto de obstáculos, principalmente em “cross country”.

As primeiras lições:
As primeiras aulas devem ser individuais, podendo mais tarde ter lições em grupo onde tirará mais proveito e divertimento.
Provavelmente no inicio, sentir-se-á um pouco nervoso e surgir-lhe-ão questões tais como:
  • Será que vou fazer figura de “parvo”?
  • Será que vou perder o controlo?
  • Será que vou cair e magoar-me?
  • Será que vou ter dores depois de montar?
A resposta deve ser sempre não. O professor deve estar sempre no controlo, escolhendo um cavalo calmo e experiente e conduzi-lo por uma guia (uma rédea longa com que se controla o cavalo enquanto este anda em círculo), assim, só tem que seguir as indicações e fundamentos do professor, ficar bem concentrado e adaptar-se ao movimento do cavalo.
No inicio, o ideal é montar uma vez por semana, no entanto se o fizer duas vezes por semana vai progredir mais rapidamente. Entre as aulas pode nadar, pedalar ou saltar á corda pois estes exercícios ajudam a tonificar os músculos que são utilizados quando monta.

Comunicar com os Cavalos:
Ao aprender a montar você também vai estar a apreender a comunicar com estes animais.
A sua postura quando se senta em cima do cavalo é muito importante, e não é apenas para ficar bonito, mas também para que consiga dar indicações ao cavalo com o assento, as pernas, as mãos e também a voz. A primeira coisa a aprender é manter o equilíbrio a passo, depois a trote e em seguida o galope.
No passo, deve conseguir contar até 1,2,3,4 ao ouvir as batidas dos cascos; no trote o ritmo é 1,2 à medida que o cavalo avança as pernas em pares de diagonais; no galope o cavalo já se move a um ritmo de 1,2,3. A galope o cavalo dá passadas maiores com um dos membros anteriores, assim ao galopar em círculo, este membro deve ser o do lado de dentro devido ao equilíbrio. Nenhum cavaleiro, nem mesmo os melhores, deixa de aprender e é sempre necessário muita prática. Pode ter em conta os seguintes conselhos:
  • Não olhe para baixo mas sempre para onde quer ir;
  • Não sustenha a respiração, pois fica mais descontraído;
  • Ao segurar as rédeas pense que têm um passarinho nas mãos agarre-o para que não fuja mas não o aperte para não o magoar;
  • Ao trotar ou a galopar tente captar o movimento com a cintura; um bom cavaleiro apesar de parecer que está quieto acompanha o movimento do cavalo.

Compreender a mentalidade do Cavalo:
Para aumentar a sua confiança tente apreender a lidar com os cavalos e a pensar como eles: sempre que possa mexa, limpe e aparelhe os cavalos, ao mesmo tempo que fala com eles calmamente: evite os gestos bruscos e sons fortes, pois até o pónei mais dócil pode assustar-se com estes estímulos.
O cavalo, têm um ângulo de visão de aproximadamente 360º, com um ângulo morto à frente, devido aos seus olhos estarem nos lados da cabeça. Utilize a linguagem corporal para comunicar com os cavalos, (por exemplo: se os olhar directamente nos olhos, têm tendência para se afastarem), mas sempre aproximando-se por um lado em que o possam ver.




Fazendo Progressos:
Ao longo da sua aprendizagem, não deve resistir ao deparar-se com obstáculos difíceis de ultrapassar ou se não tiver uma evolução contínua, deve procurar o seu professor sempre que algo o preocupa.
A etapa que sucede à aprendizagem das bases à guia é montar em escola num recinto fechado. Geralmente este recinto tem à volta letras A, K, E, H, C, M, B e F, que não têm um significado conhecido mas a frase em inglês “All King Ed ward´s Horses Can Manage Big Fences” é uma boa mnemónica. Estas letras servem de ponto de referência ao fazer os círculos. Pode juntar-se a um grupo para fazer aulas em campo aberto, após ter conseguido andar a passo, trote e galope com segurança. Isto vai ajudá-lo a ganhar confiança e também a aperceber-se que os cavalos se tornam mais atentos ao que os rodeia nesse meio que em recinto fechado.
Observar cavaleiros mais experientes, (a trabalhar, em vídeo, em competição vai também ajudá-lo pois vai ter uma noção visual da maneira correcta de montar podendo isso influenciá-lo.

Trabalho sobre Obstáculos e Trabalho no Plano:
Trabalhar sobre cavaletes e obstáculos pequenos só lhe vai trazer vantagens, mesmo que goste de sentir os pés do seu cavalo bem assentes no chão: para além de incentivar o cavalo a fazer uso dos membros posteriores no trabalho vai ensinar-lhe a captar o ritmo do cavalo, a coordenar os movimentos e a equilibrar-se. O cavalo cria a sua impulsão (energia) na parte de trás, na garupa e nos membros posteriores, enquanto que essa energia é controlada e dirigida pelas suas mãos, é por isso que os saltos e o trabalho no plano são actividades que se complementam.
A sua iniciação nos saltos irá ser feita com varas no chão e cavaletes. Vai aprender a montar sobre linhas de varas paralelas cuja distância vai ser adequada as passadas do cavalo. Com o passar do tempo o percurso de obstáculos vai fazer combinar todas as técnicas que aprendeu.



Cabeçadas e Embocaduras


As cabeçadas são feitas de tiras de coro que são colocadas na cabeça do cavalo e servem para segurar a embocadura – ferro usado na boca dos cavalos – de onde saem as rédeas. As embocaduras podem ser dos cinco tipos seguintes:

                       





Bridão(snaffle)
Tem vários tipos de fins, mas são mais usadas nos desportos hípicos. É leve e articulada no centro, pressionando os cantos da boca;




Bridão de Roller (Snaffle de Roletes), que impede que o cavalo "tome o freio dos dentes"



Freio(bit)

 É utilizado em cavalos de boca mais dura, pois é mais forte e possui hastes laterais com comprimento variável, fazendo mais pressão quanto maior for as hastes, formando uma alavanca mais forte com a barbela; obriga a montaria a baixar a cabeça pois actua sobre o palatino;



Freio dito Hunloko ou globo-chook, é usado com rédias simples



Pelham

Reúne as funções do freio e do bridão; é utilizada com quatro rédeas actuando as duas inferiores como freio e as duas superiores como bridão, formando com a barbela uma alavanca;




Tipo de Pelham que tem um bocado macio, de vulcanite (ebonite), usa-se com quatro rédias e barbela.



Dupla Embocadura

 Usa-se simultaneamente com o bridão e com o freio e com quatro rédeas. É utilizado principalmente no adestramento;





Bridão, (Snaffle) do tipo Magenis, com roletes no bocado para maior controle.



Hack More

 Actua fora da boca do cavalo fazendo pressão no nariz; é de metal e forma uma alavanca ligada a barbela. O controlo do cavalo deve ser equilibrado sem movimentos bruscos, pois é um sistema potencialmente severo. É usado principalmente no Oeste American




Bridão com barras faciais fixam a posição do bocado na boca do animal; as "chaves" encorajam o cavalo a insalivar.







vvvvvftvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvv
vvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvv

Selas e Estribos



As primeiras Selas, serviram de modelo para as contemporâneas, foram feitas nos primeiros anos da era cristã por uma tribo nómada da zona do mar negro e eram feitas com armação de madeira. Agora são utilizadas tiras de madeira mas são reforçadas com placas de metal ou então são substituídas por plástico.


Sela Portuguesa:
Podem ser utilizadas para quase todos os fins (Toureio, Passeio, Aulas de Equitaçao). Para o seu fabrico é utilizado o coro de porco e tiras de metal que estão ao comprido sobre a armação de modo a dar mais elasticidade.


Sela de utilidade geral (inglesa ou húngara):
Podem ser utilizadas para todos os fins (salto, corridas cross country, caça, aulas de equitação etc). Para o seu fabrico é utilizado o coro de porco e tiras de metal que estão ao comprido sobre a armação de modo a dar mais elasticidade.
Selas Western:
São selas que foram levadas para a América pelos espanhóis e que lá foram adaptadas às necessidades dos cowboys. Estas selas pesam o dobro das inglesas mas podem ajustar-se a quase todos os cavalos sem risco de magoá-lo, são confortáveis para percursos longos e tem espaço para todos os objectos que os vaqueiros costumam trazer consigo.
Selas especiais:
São selas que são feitas com fim específico. Há selas para os saltos, que são cortadas rentes na parte dianteira e mais leves; selas para adestramento, que tem um corte no suadouro, permitindo alongar a correia dupla do estribo. Existem ainda selas para aulas, para percursos longos, para shows e para corridas (pesam cerca de 450gr).

 Como escolher a melhor sela:
Utilização: lazer, trabalho ou desporto?
Uma sela para passeio pode ser mais simples e leve, enquanto aos adeptos de romarias e desfiles preferem modelos mais ornamentados.
Tipo racial e conformação do cavalo:
As medidas da sela precisam corresponder à anatomia do animal. Selas grandes ou pequenas demais causam machucados e até inutilização do cavalo, além de provocarem nele atitude rebelde, podendo fazê-lo empinar ou corcovear.
Altura e medidas do cavaleiro:
Os bons fabricantes oferecem medidas de selas adequadas para crianças e adultos; também há variações de acordo com o peso e as medidas do usuário. Conforto e segurança são essenciais para se poder cavalgar com segurança.
Boas Selas:
"Seus suadouros se apoiam uniformemente na musculatura dorsal do cavalo; Os estribos são fixados numa posição que possibilita a boa colocação de perna do cavaleiro, na vertical como se ele estivesse de pé com as pernas ligeiramente flexionadas; Tem os loros feitos de uma tira de couro forte e inteiriça, sem ser emendada por costuras; É feita de couro resistente a estiramento excessivo ou desgaste precoce; Tem as ferragens confeccionadas em metal inoxidável; Suas barrigueiras ou cilhas tem, espessuras e acabamento que evita assaduras no cavalo".

Partes da sela:

Patilha (encosto):
A altura e inclinação também variam bastante. Se for muito inclinada, deslocará o assento para traz, se for alta e pouco inclinada ocasionará desconforto no coquis. O ideal é altura e inclinação moderada.
Assento:
O assento da sela deve tender ao dianteiro, ser fundo e confortável, o coreto é o peso do cavaleiro ser direccionado para a região dorsal, para não pressionar o lombo, onde estão localizados os rins, órgãos muito sensíveis.
Suador:
Parte inferior da sela, que apóia sobre o suador externo. O suador tem um enchimento que atua como amortecedor, podendo ser de capim, lã ou poliéster. Sem esta proteção, os atritos diretos resultam em pisaduras, que são lesões abertas que se desenvolvem ao longo da Cernelha, Dorso e/ou Lombo, sendo de difícil cicatrização. Se o cavalo é volumoso em sua região torácica, exigirá uma sela de suador mais aberto, no caso inverso, exigirá uma sela de suador mais fechado. A sela deve ser bem posicionada para não limitar os movimentos das espáduas (a partir do meio da Cernelha).
Armação:
É a estrutura da sela, podendo ser de ferro (torna a sela mais pesada), de aço, de madeira (peso moderado), ou de fibra (torna a sela mais leve).

Estribos:
Serve de apoio para os pés, evitando que estes balancem com os deslocamentos do cavalo. A forma dos estribos varia, sendo ideais os estribos em forma de sino, porque não prendem os pés com a facilidade dos estribos redondos, o que seria perigoso no caso de quedas, proporcionam melhor apoio, principalmente se a base é larga e revestida em borracha. Uma base larga é necessária nos estribos de selas para Enduro, atividade onde há mais chances do cavaleiro perder o apoio nos estribos. Um tipo especial de estribo é o "salva-vidas", de base móvel. O material que se utiliza para a fabricação dos estribos pode ser o aço inoxidável, metal, ferro, ou alumínio.
Loros:
São as peças de couro que sustentam os estribos, sendo presos na armação da sela através de argolas.
Barrigueira e Cilha:
A barrigueira, é uma peça que passa pela barriga do cavalo, tendo a finalidade de ajustar a sela. A cilha é uma peça mais estreita, que passa pela região do Cilhadouro, logo atrás do Codilho.

CHARGER ESCAPE

Hipoterapia



A hipoterapia é um recurso terapêutico, rico em estímulos motores, sensoriais, emocionais e cognitivos. Utiliza-se o cavalo dentro de uma abordagem multidisciplinar e transdisciplinar nas áreas de saúde, educação e equitação, procurando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência e/ ou com necessidades especiais.
A utilização do cavalo como instrumento terapêutico, proporciona um movimento tridimensional
, variável, repetitivo, com ritmo e cadência no qual se pode graduar a intensidade e a quantidade de informações sensoriais ao paciente autista ou com deficiência mental.
Enquanto montado, em movimento, através das andamentos (passo, trote e galope) do cavalo, o SNC (Sistema Nervoso Central) apresenta uma intensa activação sináptica através dos sinais de input e output que favorecem os ajustes posturais, motores, respiratórios entre outros, permitindo que o paciente permaneça em “alerta” facilitando a aprendizagem, memorização, concentração, cooperação, socialização, organização esquema corporal, aquisição de estruturas tempo-espaciais, assim como, o equilíbrio, a tonificação muscular e a comunicação verbal e gestual.
O trabalho da percepção espacial e do esquema corporal é baseado nas sensações tácteis, vestibulares e proprioceptivas. A pessoa, na Hipoterapia experimenta os sentidos da visão, olfacto, tacto, audição e em diversos momentos o paladar com acentuada intensidade.
O Terapeuta e o cavalo estimulam, desenvolvem e integram estes sentidos objectivando a organização da informação sensorial assimilada e das acomodações corporais, o ritmo e o movimento.
Na Hipoterapia, o apoio físico é dado pelo cavalo através da sua massa corporal e o apoio psicológico pelo terapeuta através do contacto físico, jogo de olhares, linguagem simples e tranquilizadora. O cavalo assu
me simbolicamente a função protectora (mãe) que transmite calor, ritmo, balanço, massa corporal e apoio.
Através de actividades diferenciadas como percursos, jogos e músicas realizadas dentro do programa terapêutico, ocorre a descoberta do espaço e do potencial do paciente devido a gama de informações transmitidas pelo animal face às diversas oscilações corporais e a tentativa constante da manutenção corporal (equilíbrio) em função da activação do sistema vestibular.
Deve-se observar que as crianças autistas ou com deficiência mental têm uma forma diferente de se expressar e se comunicar, portanto, é imprescindível dar prioridade á forma de comunicação (evitar linguagem abstracta) a ser utilizada devido ao pensamento concreto que estes pacientes possuem.
Analisando o cavalo verifica-se que ele é um ser vivo rico em informações e comunicação propriedades necessárias para a estimulação da integração social.
Como resposta terapêutica os resultados são benéficos pois estes pacientes apresentam aumento da tolerância (menos irritadiços), satisfação pessoal demonstrada através de sorrisos e risos, melhoria da percepção corporal, atenção, maior proximidade e contacto com o animal (condução e cuidados) como também aceitação ao contacto físico e visual e diminuição dos movimentos estereotipados, transformando-os em movimentos funcionais. A fala apresenta-se mais contextualizada e com maior facilidade em expressar seus desejos.



Fonte: Universo Autista | Beatriz Berro Marins
Texto adaptado para divulgação no site do Instituto Indianópolis

Algumas patologias que beneficiam com a Hipoterapia:
Deficiências Auditivas, Visuais e Mentais, Paralisia Cerebral, Epilepsia Autismo Amputados, Alterações de Comportamento, Lesões Medulares, Acidentes Vasculares, Espinha Bífida, Trissomia 21, Esclerose Múltipla, Síndroma de Down.